As culturas na cidade. Little Italy e Chinatown são dois bairros em Manhattan que nos fazem viajar até Itália e China.
Little Italy
Chinatown
Esta foi a primeira cidade que visitei sem utilizar o metro. De facto, tive experiências que não teria tido se não percorresse as ruas de Nova Iorque. Claro que também tive dores e bolhas nos pés que não teria tido se tivesse utilizado o metro. Enfim... valeu a pena!
Ao 3º dia o objectivo era conhecer Little Italy, um bairro de Manhattan tipicamente italiano, e Chinatown, um bairro tipicamente chinês.
Para chegar a Little Italy ainda caminhamos durante algum tempo, mas mesmo que nos sentissemos perdidos, o nosso sentido de orientação era guiado pelo aroma. Mal nos aproximamos do bairro, não havia dúvida que estavamos a chegar, tal era o cheirinho a queijo e a oregãos que se sentia no ar.
Pena termos ido de manhã e ainda não haver fome para uma deliciosa pizza ou pasta (para a próxima vou na hora do almoço).
É curioso como a arquitectura do bairro é diferente e as suas ruas estão enfeitadas, como se fosse sempre uma festa dos santos populares, fazendo com que as cores da bandeira italiana predominem na decoração.
Pelo caminho, encontramos um delicioso mercado - Eatly - com produtos absolutamente maravilhosos. Queijos, chouriços, pancetta, uma enorme variedade de ervas aromáticas, vegetais e frutas frescas. Produtos tipicamente italianos, que fazem parte da gastronomia mediterrânea e que fazem as delícias dos nova iorquinos.
Continuamos a caminhada, desta vez em direcção a Chinatown. Quando lá chegamos, conseguimos rapidamente sentir uma nova e diferente cultura.
Parece que todas as lojas têm os produtos nos passeios das ruas, espalhados em bancadas ou em cestos pelo chão. As ruas parecem uma feira, onde podemos apreciar produtos diferentes. Alguns deles nem consigo imaginar o que sejam. E como está tudo escrito em chinês, vou continuar sem saber.
O único símbolo que reconheci em Chinatown foi o do MacDonald's (parece que está mesmo em todo lado). E mesmo este, está escondido no meio dos edifícios com uma arquitectura característica, banhada de vermelho e dourado.
Foi uma experiência enriquecedora, sentir o choque das diferentes culturas, à medida que íamos caminhando pelas ruas. Ver as diferenças, aprender com elas e, no fundo, compreender que todos diferentes, mas, no final das contas, todos somos iguais.
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